quarta-feira, agosto 18, 2010

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito.

Amigo,
hoje por acaso encontro em uma comunidade noticias sobre você.
Que duro ler naquele texto que não poderei mais te encontrar.
Cara, eu ainda queria te dizer tantas coisas, queria compartilhar mais, e no entanto, acabou. Sabe, passsei horas tentando engolir aquilo, veio-me lembranças do nosso último encontro, do nosso primeiro encontro, dos nossos encontros, cara partistes e nem me dissestes nada. Quem sabe...será que naquele dia o vento soprou em meu rosto mais acariciante? Será que naquele dia, olhei no horizonte e me veio uma imagem sua? Será que a canção que por acaso eu ouvi tocou com mais força meu coração? Não sei amigo. Sei do nó que está me impedindo de falar qualquer coisa agora. Sei das lágrimas que querem rolar no meu rosto, sei do aperto que está fazendo côro com outros apertos que venho sentindo no meu peito. Teu sorriso, tuas palavras, teu abraço, teu olhar, tá tudo gravado e crivado em mim.  Realmente eu não poderei te dizer adeus nunca, porque não é isso que eu quero. O que eu quero é poder ter você sempre aqui dentro, sentindo sempre a felicidade que senti quando junto de ti VIVEMOS. Até um dia Bruno, até um dia.

terça-feira, agosto 10, 2010

Brasileiro lê menos que há dois anos


Pesquisa realizada pela Fecomércio-RJ revela que aumentou a parcela de pessoas desinteressadas em atividades culturais

22 de fevereiro de 2010
0h 00



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Ubiratan Brasil - O Estadao de S.Paulo



HÁBITO CONDENADO - Maioria das pessoas (60%) respondeu não ter o costume de ler, enquanto 22% confessam não gostar: assistir à TV é o passatempo preferido dos brasileiros





O brasileiro hoje lê menos livros, visita menos exposições de arte e assiste a menos espetáculos de dança que em 2007. A queda foi detectada em uma pesquisa realizada pela Fecomércio do Rio de Janeiro, cujo objetivo é o de mensurar os hábitos de lazer relacionados à cultura. Em compensação, as pessoas aumentaram sua ida ao cinema e mantiveram o mesmo índice de visita ao teatro e aos shows de música.



O levantamento teve alcance nacional e foi realizado em mil domicílios situados em 70 cidades, incluindo 9 regiões metropolitanas. As apurações, realizadas em dezembro tanto no ano passado como em 2007, buscavam entender a visão da população sobre atividades culturais de lazer e os motivos que a levam a procurar por essas atividades. Também interessou descobrir a avaliação dos consumidores sobre sua participação no ambiente cultural.



As conclusões não foram animadoras. Para a questão a respeito do hábito cultural, como ler um livro, assistir a um filme no cinema, visitar exposições, ir ao teatro e a espetáculos de dança, 60% das pessoas responderam não ter praticado nenhuma daquelas atividades (em 2007, a cifra era de 55%). Motivo: falta de hábito ou gosto.



Já entre aqueles que desfrutaram ao menos um dos hábitos, a maioria (ou seja, 23%) disse ter lido um livro. A leitura, porém, parece estar cada vez mais em desuso pois, dois anos antes, a mesma atividade era confirmada por 31% das pessoas consultadas. A partir dessas cifras, a pesquisa buscou dissecar os motivos daquela queda: 60% das pessoas responderam não ter o hábito da leitura, enquanto 22% foi direta, afirmando não gostar de ler. A restrição econômica não aparece como determinante, uma vez que apenas 6% confessaram não ter como pagar pelos livros.



O teatro enfrenta situação semelhante, pois 38% das pessoas disseram não ter o hábito de frequentar as salas de espetáculo, enquanto 27% garantiram não gostar de assistir a uma peça teatral.



Quais seriam, então, os hábitos culturais dessas pessoas? As respostas não foram surpreendentes - 68% dos entrevistados declararam-se espectadores da TV, enquanto 14% preferem ir à Igreja ou a algum culto religioso. Encontrar amigos e parentes em um churrasco ou em um almoço é o hábito de 12%. Ir a barzinhos foi a resposta de 9%, enquanto futebol é a preferência de 8% dos entrevistados. Finalmente, ir a restaurantes foi a resposta dada por 4%.



Se pudessem escolher entre as atividades apresentadas, a maioria das pessoas (22%) preferiria ir ao cinema, acompanhada de perto por aqueles que ambicionam ir a um show musical (21%). Curiosamente, 17% dos consultados revelaram desinteresse por todas as opções. Depois de analisar os dados, Orlando Diniz, presidente do Sistema Fecomércio-RJ, respondeu às seguintes questões.



Para resolver o problema do baixo índice de leitura no País seria preciso uma política pública ampla, que ataque várias questões relacionadas ao tema? Ou seja, mais incentivos do governo na educação e na construção de mais bibliotecas?



A opção "ler um livro" aparece no topo do ranking de preferências dentre a minoria que usufruiu pelo menos uma das atividades culturais listadas na pesquisa. A preferência pelo livro encontra justificativa pelo fato de ele estar mais ao alcance da população e ter o benefício de permitir uma ampla circulação de um mesmo produto. Pelo levantamento da Fecomércio-RJ, se compararmos a parcela de brasileiros que leem com os que vão ao teatro, ao cinema, a um espetáculo de dança, uma exposição ou a um show é possível observar que, apesar de baixo, o brasileiro opta pela leitura dentre todas atividades de lazer cultural citadas na pesquisa. A pesquisa nos inclina a pensar que as ações devem ser desenvolvidas no sentido de criar o hábito e desenvolver o gosto das próximas gerações por atividades culturais. Segundo o IBGE, 89,1% dos municípios brasileiros possuem bibliotecas públicas. A meta é repensar o papel da cultura numa sociedade moderna que não considera lazer cultural como uma forma de entretenimento.



Sobre o preço, a reclamação do leitor reflete a tese de que o livro não ocupa um papel fundamental na nossa cultura e economia?



O levantamento mostra que há uma inércia em relação à cultura que não passa necessariamente pela questão do preço, mas pela falta de hábito. Tanto que o porcentual de brasileiros que não leem porque é caro (2%) aparece como o quinto motivo, bem depois de "não tenho o hábito" e "porque não gosto". Isso nos leva a crer que a questão é intergeracional - em geral, os pais não têm o hábito de frequentar "ambientes culturais", como museus, cinema ou teatro, e, por isso, não estimulam os filhos.



Se um trabalho coerente e de eficácia garantida fosse iniciado hoje, é possível prever quando o índice atingiria números aceitáveis?



Não é possível fazer uma previsão desse tipo porque a eficácia vai depender da recepção do público que, como já vimos, passar por uma questão intergeracional. É preciso uma ruptura com os paradigmas, um esforço nacional de longo prazo para interromper a inércia da falta de incentivo aos hábitos de cultura, nesse caso de leitura. Afinal, para gostar, é preciso conhecer, e a valorização de hábitos culturais tem de começar cedo.



Em Números





LEU ALGUM LIVRO

23% (2009) contra 31% (2007)



ASSISTIU A ALGUMA PEÇA OU ESPETÁCULO DE TEATRO

6% (2009) ante 6% (2007)



VISITOU ALGUM TIPO DE EXPOSIÇÃO DE ARTE

4% (2009) contra 8% (2007)



FOI AO CINEMA

18% (2009) contra 17% (2007)



FOI A ALGUM TIPO DE SHOW DE MÚSICA

20% (2009) ante 20% (2007)



ASSISTIU A ALGUM ESPETÁCULO DE DANÇA

4% (2009) contra 7% (2007)





Tópicos: , Versão impressa,

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1 Raimundo Lulio

31 de março de 2010
12h
12Denunciar este comentário
A televisão é maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.O brasileiro gosta de viver espojado na ignorância, é um povinho que se orgulha da própria burrice, por conta disso, seremos eternos terceiro mundistas...só o conhecimento pode nos livrar da ignorância e da miséria!

Repare-se Denunciar  este comentário... Alguém se habilita?
Ontem fui assistir à uma peça teatral gênero infanto-juvenil, realizada gratuitamente à população, por motivo de fazer parte da programação do aniversário de Teresina, no bairro Dirceu. Pura decepção. O público deste imenso bairro, não compareceu. Motivo aparente : novela das Seis, enquanto isso : as crianças deviam estar ou no meio da rua brincando ou sabe lá fazendo o quê?!